O deputado estadual Coronel Gilberto Santana (PTN) alertou para os prejuízos causados aos servidores públicos estaduais com a aprovação pela base de apoio do governador Jaques Wagner, das mudanças propostas pelo governo ao Plano de Saúde dos Servidores Público Estaduais (Planserv), ocorrido na quarta-feira.Funcionário público estadual e dependente do Planserv, o deputado disse que nunca viu um governo que se diz dos trabalhadores, transparente, democrático e republicano agir dessa forma com os servidores.
“Como é que o governo dos Trabalhadores proíbe as manifestações dos trabalhadores? Quando os professores fizeram greve, o governo cortou o pagamento com menos de 15 dias de paralisação para coagir e impedir que os trabalhadores pudessem se manifestar. Aqui nesta Casa, a maioria que é do governo, tem dificuldades em vencer essa batalha desigual e injusta. Vejam que a maioria aprovou um projeto prejudicial aos servidores por imposição do governo”, protestou o deputado.
Segundo coronel Gilberto Santana, o servidor já para o Planserv descontado em folha e agora ainda vai pagar mais pelos excessos de consultas. “Quem é que sabe quando vai precisar de um médico? Como é que 5% de servidores que fraudam o Planserv pode prejudicar a maioria que usa regularmente o plano? Isso está certo? E ainda não permitem que se discuta e se emende um projeto como este? Não estamos aqui para fazer uma oposição raivosa, mas não podemos admitir que o governo passe o rolo compressor e aprove uma matéria como essa sem discutir”, afirmou o parlamentar.
Coronel Gilberto Santana lembrou que os deputados aprovaram o projeto de privatização dos cartórios por unanimidade, depois de vários debates com os envolvidos, o que eleva as funções parlamentares debater as matérias e torná-las melhores para a sociedade através da apresentação de emendas. “O que não podemos admitir é a imposição, sem discussão, quando as matérias vão de encontro aos interesses do governo e contra a sociedade. Essa questão não foi tratada coms eriedade pelo governo”, provocou.
O projeto teve uma tramitação apressada pelo pedido de votação em regime de urgência urgentíssima, o que limitou prazos para apresentação de emendas e apressou a votação da proposição. “Querem votar aqui uma proposta prejudicial aos servidores. Vemos aqui muitos deputados servidores públicos estaduais que aprovaram uma matéria por imposição do governo. Isso não podemos admitir. Precisamos de independência, coerência e respeito para com os baianos e os servidores e não vimos nada disso. Vimos uma ditadura e esse que se dizem funcionários públicos, amanhã vão se arrepender. Hoje estamos deputados, ams amanhã poderemos voltar a ser servidores. Estejam alerta”, enfatizou.
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